sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Primeiro post (agora pra valer)

Primeiro post. Ou seria o segundo?
O de teste conta? Enfim, dane-se(danem-se?) essas questões filosóficas profundas. Esse aqui é um blog onde publicarei uns textos que eu escrevo por aí. Alguns serão bons, outros serão ruins, outros serão um lixo, alguns talvez farão vocês passarem à cogitar a possibilidade de estarmos vivendo em uma distopia, e por último alguns farão com que vocês prefiram arrancar seus próprios olhos com colheres e esfregá-los nas próprias fezes à ter de lê-los de novo. Só o que posso garantir é que serão escritos por mim(as ideias, pore´m, dificilmente serão minhas).
E porque jogar todo esse lixo desprovido de conteúdo na internet? Bom, primeiro porque a internet está transbordando de lixo desprovido de conteúdo. (Eu apenas dou nome aos bois.) Então, que outro lugar iria acolher melhor o lixo do que um que tornou o lixo um estilo de vida?
Segundo, porque a internet adora lixo desprovido de conteúdo. Porque outro motivo ela teria se tornado a Meca dos produtores de lixo? Aqui, o lixo é elevado à patamar de arte, e os porcos que o produzem, à visionários, prometeicos heróis culturais de uma era de liberdade vacilante ante a barragem de fogo dos titãs do copyright. Tudo uma merda, se me perguntarem. A internet cria heróis da noite pro dia, e, por meio disso, nivela à tudo e à todos. Felipe Neto é Stanley Kubrick. LonelyGirl15 é Marilyn Monroe. Fernando do vlog do Fernando é... algum cara bem velho.
A internet nivelou à tudo e à todos no grande 15 minutos de fama globais. E o estrelato parece tão próximo... e tão distante ao mesmo tempo! Milhões se atiram aos rochedos do Youtube e do Blogger todos os dias, criando vídeos e textos meticulosamente construídos(ou não) para garantir que sejam a maior sensação de todos os tempos da próxima semana(mais especificammente, do recreio da segunda-feira).

Esse blog é exatamente isso, uma tentativa barata e descarada de se chegar ao estrelato, só que no mundo real. O fato é, estamos em crise(ouço isso desde que nasci) e por isso, publicar livros está cada vez mais difícil. (É sério, nem se preocupem em pesquisar na internet, eu pesquisei e, acreditem, é frustrante a dificuldade que se tem para contatar editoras, quanto mais mandar seu manuscrito sem ter que engolir uns cacetes por aí) Assim, publicando esse livro na internet e ganhando uma certa notoriedade talvez me ajude à publicá-lo fisicamente, tipo assim, na vida real, seguindo a mesma trajetória de Mario Prata e seu livro, Os Anjos de Badaró, publicado na internet quando nem blogs existiam e que, com a fama que alcançou nas interwebz, logo conseguiu um contrato de publicação.
Embora esse seja meu objetivo principal, arranjar um séquito de leitores na internet também parece uma boa, portanto, se tiverem tempo, leiam meus textos e adorem-os. Ou façam crítivas construtivas, o que preferirem.
Que fique apenas como aviso para vocês(à quem eu estou enganando, ninguém vai ler isso): os posts vão demorar à chegar, porque no momento estou escrevendo o livro fora de ordem, o que significa que vários capítulos essenciais do início da história estão, por enquanto, de fora. Assim, ao menos que vocês sejam grandes fãs de Finnegan's Wake, não será uma leitura agradável, e prefiro guardar os posts para quando o livro estiver pronto, quando será postado capítulo por capítulo.
Até lá, obrigado por gastarem seu tempo lendo isso(tempo vale ouro, ou euro, hoje em dia!) e bem-vindos ao Literabyte: Literatura em Banda-larga.

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