segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Disclaimer

"120 Horas em Lhassa" chegou hoje ao seu quarto capítulo, alcançando portanto a marca de grandes obras como Led Zeppelin IV, Black Sabbath IV e Guerra nas Estrelas Ep. IV - Uma Nova Esperança. Superou, também, nesse sentido, a trilogia Poderoso Chefão e Senhor dos Anéis (Ha!)
Algumas notas importantes sobre essa história. Ela é a primeira de um ciclo de oito histórias que se passam no mesmo universo e que pretendo contar nesse blog, utilizando o recente e inovador formato de publicações por capítulo, particularmente adaptada a um blog como esse. Elas podem ser lidas em qualquer ordem que o leitor desejar - seja na ordem cronológica em que se passam, se você for um leitor mais tradicional, ou em alguma ordem curiosa e aleatória, se você for um entusiasta de narrativas não-lineares e/ou usuário de entorpecentes.
Agora, o outro motivo pelo qual criei esse post. O leitor perceberá que, no capítulo IV e nos anteriores, faço referência à Vossa Santidade, o Dalai Lama, e à religião Budista. O leitor ainda mais informado notará que outros nomes também são referências à importantes figuras da religião Budista. 
Creio que, entre minha exígua quantidade de leitores, certamente deve haver um Budista - e eu sinto que devo explicações à elx. Ainda que essa história faça referência à personalidades reais e à religiões existentes, gostaria de deixar claro que isso não é a intenção do autor de insultar ou representar de forma infiel a religião Budista ou qualquer outra religião e suas figuras e rituais mais proeminentes. 120 Horas em Lhassa se passa em outro universo - um mundo distinto do nosso, mas que de muitas maneiras espelha nossa realidade. Esses paralelos são visíveis principalmente na geografia, mas também no nome de certos personagens. No mais, porém, os personagens deste universo e suas contrapartes no mundo real são tão distintos como água e óleo.
No entanto, somos todos crescidos aqui. O leitor tem em mãos uma sátira - de costumes e tendências, na política e no mundo privado - e, portanto, no lugar de uma pura fantasia parnassiana, pode se chocar ao encontrar - gasp! - críticas e conceitos relativos ao mundo real. Não cometerei aqui, portanto, a falácia de dizer que nada nessa história é uma referência à pessoas reais, vivas ou mortas. Essas referências estão, sim, presentes - De forma velada, já que fica mais elegante. Confio na inteligência do leitor para encontrar os paralelos entre a ficção e a - supostamente normal e aceitável - realidade.
Poupei, porém, o Dalai Lama. Ele é um cara bacana.
Sweet Dreams,
-Franco Alencastro

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